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Sintsprevs-PI debate a conjuntura nacional e os desafios dos trabalhadores. Só mobilização popular barra atrocidades do governo contra o povo e país

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O Sintsprevs-PI reuniu a sua diretoria na manhã desta sexta-feira, 11/05, para debater a conjuntura nacional e os desafios dos trabalhadores diante dela. Na parte da tarde, foi comemorado o Dia das Mães, com uma confraternização em forma de conquetel e o sorteio de lembranças. Sobre a conjuntura, o presidente do Sindicato, Antônio Machado alertou que o Brasil vive um momento difícil. "Passamos por um momento muito obscuro, em que o poder judiciário assumiu uma postura em suas decisões, meramente policialesca. A prisão de Lula é ilegal, prisão que está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, que infelizmente está obedecendo a ordens de quem não se sabe de onde estão partindo e, até se sabe, da comunidade internacional, o que eles chamam de mercado". Machado pontua que um conjunto de decisões veem contrariando a soberania nacional do país. "Nosso desafio é que a gente participe de todos os fóruns, trabalhando a consciência da categoria no sentido de participar das decisões no campo sindical e popular. O povo brasileiro precisa dar uma resposta e esta só vem com muita luta, hoje estamos vivendo essa luta de classe. Então, ou a classe trabalhadora se une e enfrenta esses acontecimentos ou vamos voltar de vez aos tempos da ditadura". Mobilização popular O dirigente sindical afirma que "diante desse cenário, a mobilização popular aparece como única saída. "Se hoje, no eixo sul e sudeste, em São Paulo, por exemplo, se pararmos a produção, numa greve geral, botar pressão e, para isso, basta algumas categorias estratégicas, como metroviários, caminhoneiros, petroleiros, motoristas dos ônibus coletivos e, com isso as demais categorias do país acompanhariam". "Nosso petróleo vem sendo doado as grandes corporações estrangeiras, os eletricitários estão em pavorosa pois a Eletrobras, empresa estratégica para o desenvolvimento do país, está sendo vendida, a terceirização e a reforma trabalhista já precarizam as condições e relações de trabalho. Só com uma grande mobilização popular nas ruas poderemos barrar essas atrocidades que vem sendo cometidas contra o país e os trabalhadores".