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Para reduzir diesel, Temer corta da educação e saúde

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Para obter os R$ 13,5 bilhões para bancar o acordo com os caminhoneiros, o governo Temer mandou cortar R$ 9,5 bilhões de recursos do orçamento deste ano para a saúde, educação, moradia e saneamento básico. Também foram canceladas despesas de 40 obras em rodovias, além de patrulhamento. O governo também cortou incentivos para setores da indústria para bancar os R$ 13,5 bilhões do acordo com os caminhoneiros. Desse total, outros R$ 4 bilhões virão com o aumento da arrecadação gerado pelo fim de programas de incentivos às empresas. Para o presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, "a redução que o governo tá dando no diesel não vai resolver o problema dos caminhoneiros, o Brasil tá em recessão, os fretes de cargas caíram e os preços diminuíram, logo quem vai ganhar mais são os ricos que tem e podem ter carros a diesel, quando a maioria dos brasileiros usa gasolina e álcool e estes combustíveis além de não terem os preços reduzidos, continuarão com aumentos diários". Inácio Schuck, diretor do Sindicato, avalia que a decisão do governo federal de cortar nas áreas de educação e saúde é um absurdo. "O Brasil já é autossuficiente na produção de petróleo, aliás, a extração de petróleo do pré-sal vem aumentando todo mês e os esses recursos eram pra ser para a educação e saúde e não ao contrário", ressalta. O pior é que a presidência da Petrobras, na gestão de Pedro Parente, reduziu o refino do petróleo nas refinarias brasileiras de 90% para 68%, isso para beneficiar as petrolíferas estrangeiras e acionistas em prejuízo do povo brasileiro.