As assistentes sociais que trabalham no INSS-PI protocolaram no dia 18 de junho, um requerimento junto a Gerência do INSS no Piauí em que reivindicam “garantia das condições éticas e técnicas necessárias ao exercício da profissão. A categoria reclama que foi alterado o tempo de avaliação social do benefício de prestação continuada, que passou de 60 minutos para 30 minutos. Embora se saiba que a Gerencia Estadual, não seja responsável diretamente por essa decisão, ela pode fazer gestão junto a direção nacional, para que resolver o problema. O requerimento destaca que o INSS vem “agindo de forma verticalizada, sem discussão prévia com os servidores/profissionais de Serviço Social”. Acrescenta que não foi destinado tempo sequer para a realização de necessidades fisiológicas, após escutas pelas mazelas de pobreza, do desemprego, dos adoecimentos, da falta de assistência na área de saúde, do abandono emocional e desproteção social a qual os segurados estão submetidos”. No documento, os (as) assistentes sociais reivindicam: condições de trabalho para a realização das atribuições profissionais; Fixação de 60 minutos para realização da Avaliação Social; Garantia de no máximo cinco agendamentos por dia, de Avaliação Social; Um ambiente de trabalho livre de assédio moral; Garantia de participação efetiva, com direito a voz, nas decisões referentes à organização do trabalho do profissional de Serviço Social; Garantia de supervisão técnica, in loco, realizada por profissional qualificado de Serviço Social, de forma sistemática e de forma para garantir o cumprimento do previsto em lei. O requerimento foi protocolado no dia 18 de junho e ainda não teve resposta da Gerência Estadual do INSS-PI. A luta das assistentes sociais conta com o apoio do Sintsprevs-PI.