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Povo já sabe que Lula tá preso pra ele não ser candidato, pois se ele puder, o ex-presidente ganha a eleição logo no primeiro turno.

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A campanha eleitoral já começou e os candidatos já desfilam com suas propostas, ocupam praças e ruas, abraçam o povo, comem lanches, almoçam e tomam cafezinhos com eleitores. É fato que existe uma descrença no fazer político, bastante desgastado no Brasil. Contudo, antes da existência da política partidária no mundo, o poder era disputado em guerras, prevalecia a barbárie. Portanto, se a democracia é um sistema de governo ruim, em tempos passados era pior, pois o poder era mantido com tiros, armas brancas, enfim, com o uso da força militar. Na democracia o povo tem a liberdade de escolher quem vai governar. É claro que existem regras para isso, daí a necessidade de se lutar e garantir que regras melhores para que pessoas comuns, do meio do povo, dos movimentos populares também tenham igualdade de oportunidades para se candidatarem e se elegerem. Uma deformação da democracia é a compra de votos. Logo, os partidos, as lideranças que tem maior poder aquisitivo levam vantagem. Da mesma forma, os candidatos bancados pelos grandes grupos econômicos. Nessas eleições de 2018, após uma sequencia de escândalos de corrupção e do governo golpista de Temer que vem retirando direitos conquistados pelos trabalhadores e cortando programas sociais, somos desafiados a votar melhor, de forma mais qualificada. Nesse sentido, o histórico dos candidatos é por demais importante. É preciso também observar que ninguém é perfeito, santo na vida e, menos ainda no fazer político. Para escolher diante dos 13 candidatos a presidente nas eleições de 2018, somos desafiados a avaliar a trajetória de cada um deles, do que fizeram quando estiveram no poder ou quando exerceram cargos públicos e ou privados, sua relação com os trabalhadores brasileiros e suas organizações. Passados quase 30 anos do retorno das eleições diretas para presidente em 1989 - pós a ditadura instalada em 1964 - o povo brasileiro felizmente começa a perceber a importância da democracia. Isso porque passado esse tempo de 30 anos e, antes de depositar o voto na urna, é possível comparar partidos, lideranças, governos e saber minimamente o histórico de cada candidato nas eleições de 2018. Não é por acaso que Lula, mesmo preso, vem crescendo nas pesquisas. O povo não é bobo, já testou Lula, sabe de onde ele veio, os programas sociais que ele fez quando governou o Brasil por oito anos. Cresce também a consciência popular que a prisão de Lula é uma farsa. Que é amparada numa denúncia fajuta, de um apartamento que nunca foi de Lula. E o melhor, o povo sabe que Lula está na cadeia para não ser candidato, pois se ele puder, o ex-presidente ganha a eleição logo no primeiro turno. Lula cometeu erros? É claro que sim! Nenhum ser humano na terra está imune a isso. Agora, condenar somente o ex-presidente e passar a imagem via mídia conservadora que Lula é culpado por tudo de ruim que acontece no Brasil é picaretagem de uma parte expressiva do judiciário, de políticos corruptos e de grandes grupos privados que faturam nas costas do povo tanto em período de abundância como de escassez. A campanha dos candidatos já esta na rua e, caso os conservadores e golpistas vetem a candidatura de Lula a presidente, as pesquisas já apontam que a maioria dos eleitores de Lula votarão no vice, Fernando Haddad, isso porque compreendem que o ex-presidente, assim como aconteceu com a presidente Dilma, está sendo vitima de mais um golpe "com o Supremo, TSE e tudo". O povo já entendeu que justiça brasileira é muito injusta!