As Centrais sindicais no Piauí (CUT-PI, CTB, INTERSINDICAL e CSP-CONLUTAS), frente popular, movimentos sociais, realizaram o 1º de maio unificado. O ato teve inicio no CSU no Parque Piauí, em Teresina, com atrações musicais e discursos contra a reforma da previdência, seguida de uma caminhada pelas principais ruas do bairro. Para as centrais sindicais esse 1º de maio, serviu "para esquentar para a greve geral programada para o dia 14 de junho". O presidente da CUT no Piauí (Central Única dos Trabalhadores), Paulo Bezerra, disse que "o ato do 1º de Maio e a greve geral serão respostas ao governo de Jair Bolsonaro às medidas que só prejudicam os trabalhadores e as classes mais pobres da população. Aprovaram a reforma trabalhista com o pretexto de gerar mais empregos e isso não ocorreu, pelo contrário, o desemprego só aumentou com as péssimas condições de trabalho. O objetivo do governo agora é privatizar a previdência e enriquecer banqueiros com venda de previdência privada. Não temos o que comemorar neste dia, mas aproveitamos para parabenizar aos trabalhadores e as trabalhadoras pela resistência na luta!". Antonio Machado, presidente do Sintsprevs-PI, participou do evento e avaliou que “o 1° de maio deste ano foi participativo porque foi bom o envolvimento de representantes dos movimentos sociais, fica agora o nosso desafio, ampliar a mobilização de massa e intensificar a conscientização, sob pena do país entrar em colapso, cortar ainda mais os direitos dos trabalhadores e reduzir de forma ainda mais drástica os investimentos na área social”. No dia 06 de maio, às 18 h, na sede da CUT-PI, haverá uma plenária ampliada das centrais sindicais para discutir a greve nacional da educação e a greve geral.