No mesmo dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 200 mil mortes por COVID-19 (na última quinta-feira, 7 de janeiro), registramos um recorde diário de 1.841 óbitos motivados pela doença. As informações são do consórcio nacional de imprensa firmado para registro de dados da pandemia (CNASS). Os números podem ser maiores devido à subnotificação. Neste mesmo dia, os Estados Unidos registraram 4 mil mortes, o maior número acumulado por um país em 24 horas. Não é coincidência que Brasil e Estados Unidos sejam os campeões de mortes pelo coronavírus. Ambos os governos negligenciaram o poder letal dessa doença e são os responsáveis por essa situação delicada. Bolsonaro, durante este processo, fez piadas com as mortes, tirou o corpo fora responsabilizando outros políticos, estimulou aglomerações públicas, entregou um plano nacional de vacinação atrasado e, até o momento, sequer garantiu a compra de seringas para vacinar as pessoas. É um genocida, assim como seus ministros. Estão matando o povo por suas ações e omissões. Felizmente, ontem também houve uma boa notícia: o Instituto Butantan anunciou que a vacina CoronaVac, que estava em fase de testes finais em janeiro, apresentou alto índice de eficácia. Parabéns aos cientistas e demais profissionais do Instituto Butantan e ao serviço público de saúde brasileiro, que são os verdadeiros responsáveis por essa vitória. Agora, exigimos a aprovação emergencial da vacina pela ANVISA. O Brasil não pode esperar mais!