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Enfermagem planeja greve pela implantação do piso salarial

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Os votos dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram divulgados na manhã desta sexta-feira (16/09), data de finalização do julgamento do piso salarial da enfermagem. No plenário virtual, foi decidido que será mantida a suspensão de 60 dias do piso salarial da enfermagem, decretada pelo relator Roberto Barroso em 4 de setembro. O placar ficou em 7x4. Greve A oposição dos Conselhos de Enfermagem (Cofen/Coren) foi divulgada em forma de carta que defendia o piso salarial da enfermagem através de estudos orçamentários que comprovavam sua viabilidade. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem estão realizando atos em várias partes do Brasil para pressionar pela implantação imediata do piso salarial da enfermagem, além de ameaçar greve. A Fenasps e o Sintsprevs-PI apoiam a luta da Enfermagem pela imediata implantação do piso salarial da categoria. Lei do Piso Salarial A lei do piso salarial da enfermagem (14.434/2022) foi sancionada pelo presidente da república no dia 4 de agosto, após ser aprovada pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. No entanto, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi enviada ao STF pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde). A ação tem o objetivo de derrubar a lei do piso salarial da enfermagem com o argumento de que as verbas das instituições públicas e privadas são insuficientes para arcar com o reajuste. O ministro Luís Roberto Barroso decidiu suspender temporariamente a lei, justificando que a implantação poderia acarretar em demissões em massa, redução em leitos e descumprimento geral da lei.